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Violência

Violência: o que podemos fazer?

A violência no Brasil cresce de forma acelerada e sem controle, com cerca de 50 mil brasileiros assassinados todos os anos. Esse número supera o de mortes em países que enfrentam guerras, como o Iraque. Mas o que podemos fazer para mudar isso? O país assiste atônito à escalada do poder e à ousadia do crime organizado, ao mesmo tempo em que se tornam cada vez mais corriqueiros os crimes com motivações pessoais ou sem sentido. A assustadora explosão da violência no Brasil é justificada pelas autoridades por inúmeros problemas, mas estas mesmas autoridades a tratam com descaso. É frágil a segurança pública, com policiais despreparados e, em muitos casos, corruptos. Nosso sistema carcerário é ineficiente e temos ainda a conhecida impunidade que, apoiada por leis inadequadas à realidade, permite a assassinos como Champinha desfrutarem da liberdade como cidadãos comuns. No passado, a opinião pública tinha o tempo necessário entre um crime e outro para elevá-lo ao nível de atrocidade. Foi assim há 30 anos, quando Doca Street assassinou a namorada Ângela Diniz, chocando o país. Agora, tudo é corriqueiro. A foto da mãe enfurecida com a cabeça do filho morto no colo em pleno centro do Rio de Janeiro impressionou, mas teve que ceder espaço para a imagem do assassino que cerrou ao meio uma empresária simplesmente por terem discutido por uma vaga de estacionamento. A impressão que nos dá é que tudo virou motivo para matar. E o pior é que nada mais parece chocar. Secretário de Transportes de Macaé que coibiu vans é assassinado Fernando Magalhães foi o responsável pelo combate à máfia das vans na cidade, reduzindo de 640 para 54 o número de veículos que fazem o transporte coletivo em Macaé. Ele foi assassinado em uma emboscada na noite de quinta-feira. Seu carro foi interceptado por bandidos e atingido por 19 tiros. Destes, nove acertaram o secretário. Segundo a polícia, trata-se de uma execução feita por profissionais. Por que se mata tanto? Por que os governantes permanecem anestesiados e não reagem tornando a segurança uma prioridade? O que a sociedade civil pode fazer para mudar este quadro? Dê a sua opinião.



Violência contra a mulher
Em todas as sociedades existe a violência contra a mulher. Dados Mundiais da OMS (Organização Mundial da Saúde), e nacionais (Brasil), indicam números impressionantes sobre este tipo de violência. Qualquer ato violento que cause em dano ou sofrimento de natureza física, sexual ou psicológicas. Incluindo ameaças, a coerção ou a privação de liberdade, na vida pública ou privada. A violência contra a mulher engloba várias formas de violência, inclusive psicológica, não só o estupro. O abuso sexual de meninas no lar ou fora dele, a violência por parte do marido, assédio e intimidações sexuais no local de trabalho ou instituições educacionais, a prostituição forçada, entre outros. No Brasil os assassinatos de mulheres, cometidos por seus companheiros ou mesmo parentes próximos tem também atingindo números impressionantes. A violência contra a mulher é em geral, praticada pelo marido, namorado ou ex-companheiro.



Violência infantil
Trata-se de uma forma cruel de violência pois a vítima é incapaz de se defender. Um exemplo é o abuso sexual de crianças por pedófilos.
A pedofilia (também chamada de paedophilia erótica ou pedosexualidade) é uma parafilia na qual a atracção sexual de um indivíduo adulto está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou ao redor da puberdade. A palavra pedofilia vem do grego παιδοφιλια < παις (que significa "criança") e φιλια ("amizade"). A pedofilia, por sí só, não é um crime, e sim um desvio psicológico e sexual. A pessoa pedófila passa a cometer um crime quando abusa sexualmente de crianças ou incentiva a produção de pornografia infantil.
Em países cuja idade de consentimento é relativamente alta, como nos Estados Unidos da América, o termo "pedofilia" é também utilizado para descrever a atracção sexual por adolescentes. Em países cuja idade de consentimento é menor, tal como no Brasil ou na França, este uso é raro, tendo sido evitado pela mídia. A atração sexual de adultos por adolescentes (tanto do sexo feminino quanto masculino) pode ser descrita como efebofilia, sendo o termo pederastia exclusivo da atracção sexual por adolescentes do sexo masculino.





Esclarecendo
· Uma pessoa não é necessariamente pedófila somente por sentir desejo sexual por esta ou aquela criança pré-púbere, mas sim, quando sentir atração sexual somente ou primariamente por crianças.
· Uma pessoa que abusa sexualmente de crianças pré-púberes não é necessariamente pedófila. Com relação a criança, envolve a questão do consentimento e da consciência do ato.
· A maioria dos casos de abuso sexual destas crianças envolve parentes ou outras pessoas próximas à criança(pais, padrastos, tios, amigos, primos, irmãos, etc), que se aproveitam principalmente da fragilidade da vítima para satisfazer seus desejos. Ou seja, muitas das vezes a violência infantil é provocada pelos pais da criança ou cuidadores.
· Dificuldade de introjeção das leis sociais, são motes para o ato.

Veja mais: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo323.shtml